sábado, 14 de abril de 2007

Geração Y e o japonês viajante

Lendo a “Época Negócios” do mês de abril, encontrei duas matérias pertinentes ao debate nesse blog. Uma delas é sobre Joichi Ito, um dos mais respeitados e influentes inovadores do capitalismo digital. A outra, cujo título é “A geração que o marketing ainda não decifrou” fala sobre a “Geração Y”, aquela que nasceu após 1982.

Primeiro vamos falar de Joi Ito, como é conhecido o personagem de nossa primeira matéria, que falou, em entrevista à revista, das tendências do mundo digital, de como empresas e governos têm de se portar diante da presença cada vez maior das mídias digitais na vida das pessoas, de inovação, empreendedorismo e de sua vida como um dos mais respeitados gurus da Internet.




Joi Ito é como a foto acima, extraída de seus arquivos no Flickr. Uma árvore que vai para todas as direções. Dificilmente esse japonês de 40 anos passa duas noites em um mesmo lugar. Ele viaja o mundo tentando descobrir a próxima grande cartada da Internet. Desde o ano passado já passou por Los Angeles, São Francisco, São Paulo, Lisboa, Berlin, Xangai, Wellington e Tóquio, onde mora, e muitas outras cidades, difundindo e absorvendo conhecimento em palestras e encontros sobre comunicação e tecnologia.

Atualmente, ele têm 11 cargos. Entre eles, Ito é membro gestor da Mozilla (criadora do browser Firefox, principal concorrente do Internet Explorer, da Microsoft) e do Technorati (o mais completo índice de blogs da blogosfera), além de ser o principal acionista do Flickr.

Segundo ele, as principais tendências da Internet passam pela colaboração, ou seja, por aquelas ferramentas que permitem o compartilhamento de informações no sentido “todos para todos”. Como o próprio Ito fala, nos “gadgets Wiki”, de Wikipedia. Para ele, é preciso empurrar os limites do conhecimento e da colaboração entre as pessoas através da rede.

A inovação nos novos tempos não parte mais de especialistas em grandes corporações e universidades, mas sim de pequenas empresas e pessoas desconhecidas, amadores. Em determinado momento tivemos a criação de conhecimento de cima para baixo. Agora, o conhecimento é uma via de mão dupla e parte de baixo para cima também. E é a rede mundial de computadores a responsável pela mudança da interpretação da palavra “inovação”.

É aqui que entra nossa segunda matéria, a que analisa a “Geração Y”, nascida após 82, sucessora da “Geração X, que nasceu entre 1961/81”.
A matéria analisa o ritmo das inovações tecnológicas, muito mais acentuado nos tempos atuais. Segundo John Jullens, da consultoria Booz Hallen Hamilton, os produtos estão em constante inovação e as pesquisas tradicionais não dão conta de acompanhar as tendências. Isso faz com que aqueles profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de produtos, como os designers, fiquem mais voltados ao comportamento de seus consumidores do que presos às pesquisas.

Além do desenvolvimento dos produtos, alerta o consultor, a comunicação deve se entrelaçar entre meios massivos e novas mídias. O jovem consumidor de hoje transita pela TV, rádio, internet, celular, videogame etc. Enquanto que a “Geração X” gasta seu tempo principalmente em frente à TV.

A “Geração Y”, ou Millennials, como também são conhecidos, está acostumada com a efemeridade dos produtos, ela não espera que eles durem para sempre. Notícias, música e entretenimentos diversos estão disponíveis online e muitas vezes de graça.
A “Geração Y” é sinônimo de compartilhamento de informações e colaboração “todos para todos”, como o Wikipedia, de satisfação dos desejos imediatos e customização, como propõe a Nike, com o Nike Id.

Um comentário:

Anônimo disse...

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