Métricas: razão e emoção
Interessante vídeo criado pela Digital Royalty para falar de métricas nas mídias sociais, sugerindo uma análise de números e emoções.
Via InComMetrics.
Interessante vídeo criado pela Digital Royalty para falar de métricas nas mídias sociais, sugerindo uma análise de números e emoções.
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Rodrigo Almeida
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Marcadores: digital royalty, incommetrics, métricas, metrics
A concorrência me fascina e faz com que o usuário seja o maior beneficiado.
Apple mostra sua tradição em atacar seu principal concorrente, a Microsoft, que acaba de lançar o Windows 7.
Aqui, o Google é resumido em 2 minutos:
Ao mesmo tempo, Facebook expande seus tentáculos pelo mundo e será representado comercialmente pela Fox Networks na América Latina. Orkut, em resposta, faz movimentos para se manter atual no Brasil. Twitter cresce e faz alianças. Yahoo! evolui para oferecer um melhor serviço ao usuário.
Viva o mercado.
Kindle, o leitor de livros, revistas e jornais criado pela Amazon e lançado no mercado norte-americano em junho desse ano, abre novas portas, oportunidades de distribuição de conteúdo. E quando falo de "oportunidade", quero remeter ao sentido mercadológico mesmo, ao "O" da matriz SWOT.
Mas afinal, como funcionará o Kindle?
O leitor da Amazon chegará ao Brasil em 19 de outubro e utilizará a rede 3G (a mesma que utilizamos em celulares, portanto, não necessitando de um wi-fi hotspot) já disponível, a qual cobre as principais cidades do país. O ponto positivo é que, segundo a Amazon, não é necessário pagar às operadoras pelo uso da rede. Ou seja, a cadeia - que começa na conexão, passando pelo publisher e terminando no leitor - deverá ser movida pelo compartilhamento de receita adquirida na venda do próprio Kindle, conteúdo e/ou espaço publicitário.
O Kindle vem para abrir um novo mercado (muitos outros fabricantes, como a Sony, já se pronunciaram sobre a criação de concorrentes ao original da Amazon) e, como é comum em mercados emergentes, o volume vem a conta-gotas. E isso pode ser um problema, pois gera um desinteresse por parte dos detentores do conteúdo. Mas o Kindle deverá ser considerado como mais um mercado, mais uma possibilidade de comunicação entre publicadores e consumidores, assim como é a web, a mobile web, o impresso e o eletrônico. Um mix, que ganha mais um ponto de contato.
Além de ser um produto que desbanca de vez a obsolescência que um jornal impresso adquire durante o dia, gosto muito do lado ecológico e da potencial economia de papel que poderá gerar. Em tempos de "marketing verde", esse poderá ser um bom apelo de vendas.
O potencial do Kindle não está na venda desse ou daquele jornal, mas sim na famosa "cauda longa". Certamente - e a exemplo do que a Amazon faz com o produto no mercado norte-americano - as possibilidades de download de conteúdo serão vastas.
Mais no TechCrunch e no Mashable
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Rodrigo Almeida
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E não é que a Ford resolve abrir mão das mídias massivas e ir pra cima do narrowcast e para o envolvimento das mídias sociais?Foi criado há 6 meses nos Estados Unidos o "Ford Fiesta Movement", o site que acompanha 100 jovens agentes - advogados da marca - que têm em suas mãos o Ford Fiesta que será lançado em 2010 naquele país.
Esses agentes realizam provas como rafting, rapel, correr em uma pista de testes, dar mostras de ativismo social e até fazer uma viagem San Diego-Seattle. Sempre, claro, levados pelo Ford Fiesta.
São 100 agentes transmitindo suas experiências através das principais ferramentas sociais: YouTube, Flickr, Twitter, Facebook e blogs.
Impressionante o nível de envolvimento - volume não é a proposta da ação - que a campanha de marketing para esse lançamento do produto proporciona. Envolvimento, relevância e discurso renovado são as palavras-chave aqui.
Site Fiesta MovementVia Mashable
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Rodrigo Almeida
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Marcadores: Advertising, Campanha Marketing, Ford Fiesta Movement, Marketing, Novas Mídias, Social Media
Está em evidência na mídia a questão da limitação à internet a que os senadores Eduardo Azeredo (PSDB – MG) e Marco Maciel (DEM – PE) pretendem aprovar - através de emenda à Reforma Eleitoral - no Senado, nessa terça-feira, 15 de setembro.
Os pontos que mais trouxeram discussões são justamente aqueles que remetem às limitações a que estariam impostos veículos de internet, a que os mais “eufemistas” chamam de normatização da rede. Sites e portais de jornalismo estariam proibidos de "fazer propaganda eleitoral de candidato, partido político ou coligação" e de "darem tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que justifique".
Porém, o texto não deixa claro o que configura propaganda eleitoral, tratamento privilegiado nem motivo jornalístico. O que oferece margem à subjetividade.
Os autores mostram não ter ciência das propriedades da web 2.0 e seu teor colaborativo. A rede é feita por pessoas. Isso sem falar em números. Metade dos 65 milhões de internautas do país lê ou mantém blogs. Mais de 30 milhões de pessoas usa Orkut e quase 10 milhões está no Twitter.
O texto base da Reforma Eleitoral, aprovado na última quarta-feira, 09/09, prevê, entre outros pontos, publicidade em blogs e doação de verba para campanhas políticas através da web. Agora, está em decisão os pontos apontados acima.
Devemos lembrar que a democracia não é um regime a ser identificado apenas no sistema de votação de uma nação, mas sim um exercício que deve ser realizado a todo instante. E é possível identificar totalitarismos em ações como limitar difusão de opiniões de veículos (legítimos) de massa na web ou prever direito de resposta a candidatos – ou a outras partes envolvidas, como partidos políticos – em redes sociais como maneira de coação. Vale lembrar que essas redes são mantidas por pessoas comuns, eleitores, cidadãos.
O Blog do Planalto é outra manifestação que não tem a mínima pretensão de ouvir a nação, uma vez que não permite comentários, o que deveria ser seu propósito inicial, a aproximação entre governantes e governados. Daí, o "espelho" fiel ao Blog do Planalto, porém um blog de verdade, democrático e aberto, como deve ser.
Essa maior atenção à rede teve início após o sucesso da campanha de Barack Obama nos Estados Unidos. Campanha que obteve grande parte de suas doações advindas da web, território em que Obama conquistou milhões de militantes. Ao contrário, aqui, alguns políticos estão dispostos a limitar a difusão de idéias desses possíveis (e por que não "potenciais") militantes.
Há uma imensidão de possibilidades a ser explorada pelos políticos brasileiros na internet. O Brasil é uma das 10 maiores comunidades de internautas do mundo e também uma das mais abertas e naturalizadas com as ferramentas participativas. Faça-se uma estratégia de divulgação de seus ideais e projetos de campanha. Divulguem em Blogs. Aproximem-se de seus eleitores através do Twitter (ele é uma das ferramentas de maior eficácia nesse sentido e permite feedback imediato) Utilize as ferramentas participativas de modo aberto, divulgando projetos passados, qualificações, formações.Mas cuidado: o internauta é criterioso e não permite superficialidades.
Projetos como Transparência Brasil precisam ganhar notoriedade na rede como ferramentas provedoras de informação aos eleitores, assim como os sites da Câmara e do Senado. Qualquer tentativa de aproximação entre candidatos e eleitores, cidadãos e seus representantes, será positiva e só melhorará a qualidade de nossos representantes.
Em tempo, nosso presidente, hoje, em declaração: " a internet é uma coisa que fugiu ao poder do seu criador. É impossível controlá-la, mas é preciso normatizá-la". É a velha mania do cabresto, de controle da opinião, do medo e do despreparo ao debate aberto. Mas a internet foi concebida para ser controlada por pessoas, um ambiente neutro. Daí a dificuldade.
Andrea Matarazzo, um exemplo a ser seguido. Abre diálogo prazeroso com a população através do Twitter, onde tem mais de 7 mil seguidores. Além da conversa aberta, divulga fotos de seus passeios pela cidade de São Paulo.
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Rodrigo Almeida
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Marcadores: democracia, Internet, liberdade, política, reforma eleitoral, restrição à internet
Esse é o jeito da internet se manifestar.
Criando arte, fazendo misturas. Uma rede feita por pessoas.
Mais sobre esse mashup maravilhoso aqui.
E, se mashup pode ser traduzido como uma mutação, o tema foi bem apropriado.
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Rodrigo Almeida
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É fantástico ver o comportamento das pessoas diante de problemas que impactam em mudanças sociais, mesmo que temporárias.
As pessoas ficam fora de si quando acaba a luz, quando o metrô quebra e até quando um serviço na internet deixa de funcionar.
Hoje, o Twitter teve seus servidores atacados e aqui no Brasil o serviço ficou comprometido por, aproximadamente, duas horas. Tempo suficiente para que os usuários sentissem muita falta da ferramenta.
Acima, Rosana Hermann, jornalista, levanta uma bola que gera reflexão acerca da dependência do convívio social na rede.
Assim que voltou ao ar, foi a maior chuva de comentários do tipo "o que está acontecendo?", "gente, não pode ser verdade!" ou "como é chato trabalhar sem o Twitter".
E como estamos em tempos em que a web gera pauta para a TV, o Jornal da Globo acaba de noticiar o ataque sofrido pela rede de microblogging.
Pessoas declarando a dependência de ferramentas sociais.
O Brasil já é o país com a maior penetração do Twitter entre seus usuários de internet: 15% de acordo com o Ibope Nielsen Online (joint venture entre Ibope e Nielsen), dados de junho/09.
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Rodrigo Almeida
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Marcadores: #whentwitterwasdown, Ataque, Comportamento, DDoS, Distributed Denial of Service, Twitter
Dando seqüência às entrevistas que venho realizando e publicando neste blog, conversei com Marcos Leite, que trabalha como gerente global de vendas da Spil Games, empresa de desenvolvimento de games online e que que possui sites de games em todo o mundo, inclusive no Brasil.
Aqui, os sites* da Spil Games estão entre os mais acessados no segmento. Globalmente, são mais de 50 sites, que têm um alcance de mais de 100 milhões de pessoas.
Há 6 anos morando na Holanda, Marcos falará um pouco sobre como é trabalhar com mídias interativas na Europa, suas semelhanças e diferenças com o Brasil, além do seu mercado, o de games online.
Rodrigo Almeida: Os games permitem uma interação diferente, mais natural, contextual, entre consumidores e marcas quando comparados à propaganda tradicional, mesmo à on-line. Como os mercados Europeu e Brasileiro enxergam isso?
Marcos Leite: Agora é o momento em que estamos vendo um grande crescimento no investimento em games. Várias pesquisas mostram que publicidade em games, ou advergames, mostram um nível de brand awareness e recall mais alto que a propaganda online mais tradicional. Estudos também mostram que os gamers são mais receptivos à publicidade e têm mais tendência a recomendar marcas que viram dentro de jogos. Em geral, games também são mais confiados por anunciantes que redes sociais ou user-generated-content.
Este cenárioestá acontecendo nos EUA e em grande parte dos países europeus. A Spil Games faz parte do Game Taskforce da IAB Holanda e estamos investindo em estudos no segmento junto com TNS Nipo e Newzoo, duas empresas de pesquisas de mídia Européias.
No Brasil, ainda vemos um certo interesse em publicidade em games, porém pouco investimento. Penso que isso é devido à falta de empresas locais com o foco correto no segmento para influenciar o mercado. Esperamos que o Spil Games tenha um certo nível de influência neste segmento futuramente no Brasil, como temos hoje na Europa. Estamos trabalhando para que isso aconteça.
Rodrigo Almeida: Os jogos são chamados de “casuais” por sua simplicidade. Em que momento do dia as pessoas param para jogar esses jogos e qual o perfil médio desse usuário?
Marcos Leite: No momento existem mais de 600 milhões de casual gamers pelo mundo. Se considerarmos a população online mundial de 1.6bi, mostramos que o mercado de games é um mercado gigante e de interessante para todas idades e gêneros. Tendo dito isto, vemos que a maioria dos usuários são mulheres de 18-35 anos. Na maioria são donas de casa que tiram uma ou duas horas do dia para si, entram na internet e visitam sites de games. Também há o perfil de pessoas que entram do trabalho ou escola. Temos muito acesso em horário de almoço e no final do dia de trabalho.
Rodrigo Almeida: Qual o tamanho do mercado de “advergame” no mundo? Como ele vem se desenvolvendo e quais os principais mercados?
Marcos Leite: O mercado de publicidade em jogos online é de $ 10bi e este ano é projetado um crescimento acima de 30%.
Globalmente, os principais mercados são EUA, Reino Unido, Alemanha, Holanda, França e Espanha.
Rodrigo Almeida: Falando do mercado digital, interativo – não especificamente do mercado de games – quais as semelhanças e diferenças entre os principais mercados europeus e os latinos?
Marcos Leite: Primeiramente, o grande diferencial é a porcentagem do bolo publicitário investido em mídia digital. Os grandes países europeus estão investindo mais de 15% do bolo total na internet e esta porcentagem continua crescendo, mesmo com o cenário econômico atual. Isto mostra a diferença no conhecimento do impacto de mídias interativas entre anunciantes e agências europeus e brasileiros. Essa distância fica ainda maior quando comparamos o mercado europeu ao mercado latino em geral.
Outro diferencial são as métricas utilizadas para medir o sucesso de campanhas. Vejo que no Brasil o CTR (click-through rate ou taxa de clique) é ainda muito utilizado como métrica principal. Depois vêm os KPIs utilizados pelo anunciante (visita ao site, vendas, etc). Este modelo é, atualmente, pouco utilizado nos maiores países europeus. Para a Europa, CTR é apenas uma métrica inicial. Tempo de interação e nível de impacto estão sendo mais utilizados. Empresas como BrightRoll e Eyeblaster estão liderando o desenvolvimento de métricas mais robustas.
Outra diferença entre europeus e latinos é a forma como é comprada a mídia. O modelo na Europa esta mudando de "Custo Por Impressão" para "Custo Por Impacto". Os profissionais de mídia não estão mais pedindo volume de impressões servidas, mas sim número de unique visitors atingidos. Esse modelo é melhor para os anunciantes, mas pode limitar os níveis de receita dos veículos, o que pode impactar em mudança do modelo de negócio dos mesmos, os quais poderão até buscar alternativas além da publicidade.
Agradeço ao Marcos Leite pela entrevista.
Contatos: www.spilgames.com e marcos@spilgames.com
Twitter: @marcosleite
*www.ojogos.com.br, www.clickjogos.com e www.girlsgogames.com.br
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Rodrigo Almeida
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Marcadores: advergame, Entrevistas, games, games online, marcos leite, mercado, spil games