terça-feira, 9 de setembro de 2008

Xpress Music - Nokia & MySpace

Em iniciativa voltada à música, a Nokia promove concurso que usa o MySpace como plataforma e não o próprio site da marca.

Com isso, a marca Nokia apropria-se/reforça alguns valores como inovação, tecnologia, solidez etc.

É uma marca que pensa "se alguém tem que pensar 'fora da caixa', que seja eu e não meu concorrente". Geradora (e não seguidora) de tendências.

Acesse myspace.com/xpressmusic e confira mais.

sábado, 23 de agosto de 2008

Um dia diferente

Na última quarta-feira, 20, alguns profissionais da Leo Burnett Brasil tiveram um dia de experiências fora do escritório. Entre eles, eu.

Fomos à Avenida Paulista e visitamos o FILE 2008 (Electronic Language International Festival).
Lá vimos como a tecnologia interage com as pessoas através de um apelo lúdico e divertido.
Essa interação pode ser adaptada a diversas plataformas de mídia. O céu é o limite.

Nesse mesmo dia, fomos ao Itaú Cultural e visitamos a exposição "Emergência. Emoção Art.ficial 4.0".

"FILE 2008" acontece no edifício da FIESP de 05 a 31 de agosto.

"Emergência" acontece no Itaú Cultural até dia 14 de setembro.

É isso.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Mais do mesmo

Pense rápido!

Quando falamos de mídia, o que lhe vem à cabeça:

  1. Cobertura;
  2. Freqüência;
  3. Qualificação;
  4. Afinidade;
  5. Audiência.

Afortunado que sou, tenho uma saudável rotina de debates e discussões com o departamento de mídia da agência em que trabalho. As palavras acima foram ditas como as que mais representam os conceitos do dia-a-dia de um profissional de mídia. Claro que há muitas outras.

Quando falamos de mídia no ambiente on-line e nas demandas e pedidos que temos, pensei nas 5 palavras que mais escuto no dia-a-dia:

  1. Viral;
  2. Contextual;
  3. Integrado;
  4. Mobile;
  5. Prazo.

Não vou entrar no mérito de cada uma das palavras e conceitos que representam. O objetivo aqui é apontar as mudanças conceituais do dia-a-dia de uma agência de publicidade e dos processos de comunicação publicitária em geral.

Os conceitos de comunicação estão mudando e as empresas envolvidas nesse processo precisam se reinventar.

Ou seja, nada de novidades!

PS: dia desses um cliente pediu algo, no mínimo, bizarro: "Quantos acessos teremos em nosso site com o merchandising na novela 3?" Pensei: isso é como perguntar ao profissional de mídia quantos produtos serão vendidos com uma ação similar. É a ridicularização das famosas métricas que a web permite.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O objetivo é aumentar a receita de publicidade on-line? Não pense internet!

Se você é um profissional que trabalha com publicidade na web e seu objetivo é fazer o “business” crescer, não pense na plataforma, mas sim na idéia, no conceito!

Por que?

Pois, independentemente da plataforma, seu conceito pode ser executado.

Pare de defender números, afinidade, freqüência, penetração.


Pense em cases e boas utilizações da plataforma web, mobile e das infinitas possibilidade de tecnologias que auxiliam a comunicação.


O que precisamos é de cases!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Agência Interativa. Isso existe mesmo?

Faz um certo tempo que não me dedico ao blog. Na verdade, muito tempo.
Mas o assunto é importante.
Hoje à tarde estava conversando com um amigo. Ele trabalha em uma tradicional agência de publicidade, a qual, recentemente e a exemplo da maior parte das grandes e tradicionais agências, montou uma equipe para tratar das "novas mídias".
Até esse ponto, tudo ótimo. É bom ver que grandes agências, que têm grandes verbas e anunciantes, estão se profissionalizando e acompanhando os avanços da comunicação. Porém, ele, em meio a um desabafo, relatou seu dia-a-dia e seus "pontos-contra".
Segundo ele, a equipe que se quer "interativa" não conversa entre si.
Minha primeira pergunta foi: como uma equipe cujo propósito é elaborar soluções de comunicação na era digital, interativa e multi-tarefa, não se fala? Cada um faz o seu e no fim junta tudo?
Não existe um coach, um líder, um técnico que promova a integração da equipe e, conseqüentemente, insira em seus integrantes o real espírito de equipe, em que todos se ajudam, evoluem e todos têm o mérito pelos sucessos e as responsabilidades pelos erros?
A resposta dele foi um "não" bem azedo de lamento.
Disse a ele que onde eu trabalho temos um ambiente saudável, trocas de experiências rotineiras. Onde quem sabe mais faz questão de transmitir o conhecimento e não de dizer "eu sei mais que você". Afinal de contas, isso é o que faz de uma pessoa um verdadeiro líder.
Meu amigo me ligou para desabafar e dizer que não faz sentido o que ele faz. O mídia não sabe o nome do criativo, nunca almoçou com ele, e as trocas de experiências são praticamente nulas. Segundo ele, só há troca de erros. Pois os méritos têm dono. E nunca são de todos.
Fiquei realmente preocupado, pois esse amigo trabalha em uma grande agência. Com grandes clientes.
Se a equipe que se quer interativa não interage, como sai a comunicação?

Fiquei me perguntando mais algumas coisas, mas resolvi não falar mais nada para o bem de meu amigo.

Por fim, conclui (mas sem falar mais nada, evitando uma depressão da pessoa do outro lado da linha) que pessoas como ele, que trabalham por prazer e para o bem de seus clientes, ficam cansadas.

Em tempo 1: infelizmente, essa é a realidade da maior parte das agências tradicionais, que implantaram departamentos de internet, interativos, ou seja lá o que for.

Em tempo 2 e não por acaso: Maquiavel debateu o assunto em sua mais famosa obra, "O Príncipe". Os reis (líderes) devem ser amados ou temidos? Fato é que quando ocorre o primeiro caso, ele é seguido e protegido pelos seus liderados. Já no segundo caso, o líder está sujeito ao isolamento e sem seguidores. A obra de Maquiavel põe a nu o interior do homem e revela seus instintos de cobiça e avareza, em que os meios são justificados pelos fins que se almejam chegar.
Impressionante a atualidade de uma obra de 1513.

Em tempo 3: em 08/05, o publicitário Rodrigo Leão escreveu matéria diferenciando "Marqueteiro de Publicitário" em sua coluna no jornal Metro. Vou parafrasear dois trechos. (1) "Para ser marqueteiro é preciso um bocado de egocentrismo, vaidade e desdém pela inteligência alheia. Para ser um bom publicitário, é preciso entender que seu papel é ajudar empresas a se comunicar de uma maneira mais honesta, interessante e relevante" e (2) "Se tem um prêmio de qualquer tipo, entregue por quem quer que seja, sob qualquer pretexto, em qualquer balneário ou cidade turística, haverá um marqueteiro para tentar ganhá-lo, custe o que custar".

É isso.