domingo, 15 de abril de 2007

Filmes on Demand: BMW, Mini e Pirelli

É sempre bom lembrar de bons trabalhos.

1. BMW Films, especificamente, aquele famoso estrelado por Madonna, que faz o papel de Madonna, Clive Owen, seu motorista em um curta dirigido por Guy Ritchie.
Madonna faz o papel de estrela arrogante e sem paciência. Surpreendida pelas manobras de seu motorista, o filme tem um final sensacional.


2. No começo desse ano, a Mini, que pertence à BMW, também fez uma série de filmes para seu carro-chefe, o Mini Cooper. A série, chamada Hammer & Coop, traz um "herói" bizarro, uns bandidos atrapalhados e uma bela loira. Uma mistura de 007 e Austin Powers.
Esse só dá pra ver no YouTube ou no site da própria Mini.

Vale a pena conferir.
http://www.youtube.com/v/78QVkmjZrVw

Sobre a Mini:
http://www.mini.com/

Mais sobre Hammer & Coop:
http://www.hammerandcoop.com/

Nesse site, há 6 episódios disponíveis.


3. Agora, navegando na internet, fui surpreendido por um banner divulgando Uma Thurman estrelando um filme da Pirelli a bordo de nada menos que uma Lamborghini.

O filme também está disponível no site abaixo, que possui uma arquitetura fantástica.
http://www.pirellifilm.com/

É isso: nada que uma boa banda larga e uma potente placa de vídeo não possam fazer. Funcionam como um filtro e garantem a qualificação do público impactado. Uma experiência formidável.

Agora à noite, em uma conversa de bar com meu grande amigo Dudu Telles, descobri que a Pirelli tem uma forte inclinação com o mundo artístico e que seus filmes não param por aí. Em seu portfolio também constam artistas como Naomi Campbell e John Malkovich, estrelando um verdadeiro exorcismo.




Viva o calendário Pirelli.

sábado, 14 de abril de 2007

Geração Y e o japonês viajante

Lendo a “Época Negócios” do mês de abril, encontrei duas matérias pertinentes ao debate nesse blog. Uma delas é sobre Joichi Ito, um dos mais respeitados e influentes inovadores do capitalismo digital. A outra, cujo título é “A geração que o marketing ainda não decifrou” fala sobre a “Geração Y”, aquela que nasceu após 1982.

Primeiro vamos falar de Joi Ito, como é conhecido o personagem de nossa primeira matéria, que falou, em entrevista à revista, das tendências do mundo digital, de como empresas e governos têm de se portar diante da presença cada vez maior das mídias digitais na vida das pessoas, de inovação, empreendedorismo e de sua vida como um dos mais respeitados gurus da Internet.




Joi Ito é como a foto acima, extraída de seus arquivos no Flickr. Uma árvore que vai para todas as direções. Dificilmente esse japonês de 40 anos passa duas noites em um mesmo lugar. Ele viaja o mundo tentando descobrir a próxima grande cartada da Internet. Desde o ano passado já passou por Los Angeles, São Francisco, São Paulo, Lisboa, Berlin, Xangai, Wellington e Tóquio, onde mora, e muitas outras cidades, difundindo e absorvendo conhecimento em palestras e encontros sobre comunicação e tecnologia.

Atualmente, ele têm 11 cargos. Entre eles, Ito é membro gestor da Mozilla (criadora do browser Firefox, principal concorrente do Internet Explorer, da Microsoft) e do Technorati (o mais completo índice de blogs da blogosfera), além de ser o principal acionista do Flickr.

Segundo ele, as principais tendências da Internet passam pela colaboração, ou seja, por aquelas ferramentas que permitem o compartilhamento de informações no sentido “todos para todos”. Como o próprio Ito fala, nos “gadgets Wiki”, de Wikipedia. Para ele, é preciso empurrar os limites do conhecimento e da colaboração entre as pessoas através da rede.

A inovação nos novos tempos não parte mais de especialistas em grandes corporações e universidades, mas sim de pequenas empresas e pessoas desconhecidas, amadores. Em determinado momento tivemos a criação de conhecimento de cima para baixo. Agora, o conhecimento é uma via de mão dupla e parte de baixo para cima também. E é a rede mundial de computadores a responsável pela mudança da interpretação da palavra “inovação”.

É aqui que entra nossa segunda matéria, a que analisa a “Geração Y”, nascida após 82, sucessora da “Geração X, que nasceu entre 1961/81”.
A matéria analisa o ritmo das inovações tecnológicas, muito mais acentuado nos tempos atuais. Segundo John Jullens, da consultoria Booz Hallen Hamilton, os produtos estão em constante inovação e as pesquisas tradicionais não dão conta de acompanhar as tendências. Isso faz com que aqueles profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de produtos, como os designers, fiquem mais voltados ao comportamento de seus consumidores do que presos às pesquisas.

Além do desenvolvimento dos produtos, alerta o consultor, a comunicação deve se entrelaçar entre meios massivos e novas mídias. O jovem consumidor de hoje transita pela TV, rádio, internet, celular, videogame etc. Enquanto que a “Geração X” gasta seu tempo principalmente em frente à TV.

A “Geração Y”, ou Millennials, como também são conhecidos, está acostumada com a efemeridade dos produtos, ela não espera que eles durem para sempre. Notícias, música e entretenimentos diversos estão disponíveis online e muitas vezes de graça.
A “Geração Y” é sinônimo de compartilhamento de informações e colaboração “todos para todos”, como o Wikipedia, de satisfação dos desejos imediatos e customização, como propõe a Nike, com o Nike Id.

Google compra Double Click

E o Google dá mais um grande passo: anuncia que comprará a Double Click, a maior empresa de Ad-serving do mundo, por 3,1 bilhões de dólares. Com isso, penetra em mais um mercado de publicidade online: o dos anúncios de banners e vídeos em sites e portais.
O know-how da Double Click é largamente utilizado por veículos, anunciantes e agências de publicidade por todo o mundo, inclusive no Brasil.
Estavam na disputa Microsoft, proprietária do MSN, terceira maior empresa de buscas online no mundo, e o maior rival do Google, o Yahoo!
A aquisição deverá ser concluída até o final do ano, e deverá apresentar uma plataforma mais lucrativa a anunciantes. O que pode ser uma oportunidade ao e-commerce.

Toda vez que vejo o Google fazendo aquisições, como a compra do YouTube em novembro de 2006, lembro-me do famoso vídeo "Epic 2015". Abaixo, o vídeo em sua versão em português.




Abaixo, links do que vi na imprensa:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u21958.shtml

http://idgnow.uol.com.br/mercado/2007/04/13/idgnoticia.2007-04-13.5440994817

http://adage.com/digital/article?article_id=116096


Sobre a Double Click:
http://www.doubleclick.com/us/

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Google TV e minha sobrinha

key Points:

  • TV Digital
  • Links Patrocinados
  • Convergência dos meios
Na semana passada, o Google firmou acordo com a rede de TV digital EchoStar para comercializar os formatos publicitários da rede para algo similar ao que é feito com os links patrocinados.
Atualmente, um anunciante que utiliza buscadores, como Google e Yahoo!, somente paga por aqueles anuncios que são clicados pelo internauta. E é esse modelo que o Google propõe à rede de TV digital: o anunciante paga pelo número de pessoas que viram o comercial.
Em que isso implica:
  1. Maior noção de ROI, retorno sobre investimentos feitos em publicidade.
  2. Noção mais exata do número de pessoas que foram impactadas.
  3. Feedback para criação: o sistema permite saber se o telespectador viu o comercial e mudou de canal no meio dele. Permite saber exatamente em que ponto do comercial ele efetuou essa ação.
  4. Porta para o e-commerce: com maiores possibilidades de mensurações, ROI e segmentação, a TV, através da TV digital, apresenta uma oportunidade ao comércio eletrônico.

No Brasil, as transmissões com sinal digital estão previstas para dezembro desse ano. Resta saber se a TV Digital será interativa.


Nesse final de semana, minha sobrinha de pouco mais de 2 anos veio fazer uma visita. Sabendo que ela gosta do Barney e da Turma da Mônica, trouxe-a até o computador, abri o YouTube e procurei por esses personagens. Quando apareceu o resultado da busca, ela, incansável, tocava no monitor como forma de escolher ao filme que queria assistir.

Certamente uma novidade para ela. Algo que nenhuma outra geração pôde fazer: escolher com tanta facilidade e interagir.

Frente a tantas incógnitas, o estudo e a pesquisa farão a diferença.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Inteligência Coletiva, ambiente colaborativo, diário pessoal e algumas coisas mais

Árvores do Conhecimento
Relação do saber individual e coletivo
Colaboração
Inteligência Coletiva
Não Totalidade
Multidireção

Essas são as características que nutrem a web. Ou seria o mundo perfeito da web?

Acho que esse é o mundo perfeito da web.

Enfim, no
mês de abril a blogosfera comemora 10 anos e mais de 100 milhões de blogs. Sem dúvidas que esse é um enorme trunfo e há muito que se comemorar.

Mas também há muitos outros pontos que podem ser melhorados: os blogs mais acessados do Brasil são, disparados, aqueles que difundem conteúdo pornográfico. O que é uma pena.

Em fevereiro, no Brasil, mais de 3 milhões de pessoas acessaram blogs. Mais do que a audiência de muito canal de televisão e de muita revista por aí. Mas o problema está em como impactar de modo relevante essas "minorias", que, juntas, formam essa "massa". Obviamente que o termo "massa", aqui, é bem diferente daquele "massa" de "comunicação de massa".

A Coca-Cola criou um modo interessante e relevante para estar presente junto aos "bloggers". Ela lançou o "
Coke Ring", concurso que reconheceu e premiou os melhores blogs do país. Do ponto de vista da publicidade, a Coca-Cola criou uma incrível estratégia, que resultou no concurso. Esse é apenas um modo de estar presente nessa enorme "massa".

Muitas empresas se utilizam dos blogs através de funcionários e executivos, que agem como verdadeiros RPs ou advogados de marcas.


Mas e do ponto de vista da sociedade, da geração de conhecimento etc? O que podemos dizer?

Que o brasileiro é criativo todo mundo já sabe. Mas que os processos de inteligência coletiva, FACILITADOS PELA INTERNET, fizeram com que o Brasil se tornasse um dos líderes na decodificação do código genético humano, o Projeto GENOMA, ninguém sabe. E mais, com um investimento em infra-estrutura bem inferior aos demais países participantes. Como? Enquanto países investiram na construção de centros de estudo, o Brasil interligou as principais universidades do país, de norte a sul, através da web. Esse é um ótimo exemplo de utilização da web como facilitadora dos processos de inteligência coletiva, onde um saber complementa o outro, onde o individual passa ao domínio coletivo, e, por fim, onde não há totalidades, verdades absolutas.

Um carro é um exemplo de junção de saberes de diferentes épocas. Em determinado momento surge o motor a combustão, em outro, um tal de Charles Goodyear vulcaniza a borracha e cria a empresa que leva seu nome. Quando menos se viu, nasceu o carro, uma mistura de conhecimentos, de saberes coletivos.

A Internet entra como facilitadora desses processos, como agente potencializador!

Mas como precisamos melhorar alguns pontos, é necessário que haja incentivo à navegação de qualidade, pois a internet tem, hoje, uma imensidão de conhecimentos a ser explorada. Há um esforço (tímido, mas há) dos governos em seus diferentes âmbitos em trazer o acesso à informação ao jovem.

Sempre digo e repito:sempre vejo pessoas dizerem "leia um bom livro", mas nunca presenciei a frase "visite um bom site".

Abaixo, Carlos Nepomuceno, do ICO, Instituto de Inteligência Coletiva, fala rapidamente sobre Internet, Web 2.0 e a incógnita do futuro.


É isso.


Agradeço ao Alessandro Lima pela ajuda que me deu pelo messenger, na madrugada de 02 para 03 de abril, a qual viabilizou esse post.