quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Web 3.0?

Ouvir falar de Web 3.0 ao mesmo tempo em que a penetração da banda larga no país não passa de 15% do total de internautas, ou 5 MM de usuários, é utilizar um termo para vender jornais.

O termo foi empregado pela primeira vez por um jornalista norte-americano em artigo no New York Times, e tão logo foi fortemente criticado pela comunidade blogueira local.

Vamos pelo começo:

O que seria a "Web 1.0"? A implantação e popularização da rede em si. Hoje o que a massa de internautas brasileiros consegue é usufruir da web em ferramentas que não demandem consumo de banda larga. Ou seja, nada de YouTube, Google Video, eMule etc.

E o que seria a "Web 2.0"?
Facilitada pelo crescente acesso à banda larga, os usuários têm a possibilidade de usufruir de programas "armazenados" na web. Como é o Wikipedia, por exemplo. Se você quiser comprar a versão digital da Enciclopedia Larousse e instalar em seu PC, você pode.

Mas você também pode ter uma enciclopedia que se atualiza sempre, sem necessidade de downloads, e que você não precisa instalar em seu PC. Ela está armazenada no ambiente WEB.
E É ATUALIZADA POR USUÁRIOS.

O You Tube é uma ferramenta de áudio e vídeo que está em constante atualização. Podemos dizer que é uma TV ON DEMAND. Tudo está armazenado na WEB e por lá fica, sem que você precise destinar espaço em seu PC para isso.
O YOU TUBE É ATUALIZADO POR INTERNAUTAS.

E por aí vai. Em um futuro (que não sei mensurar), não será mais necessário que baixemos e armazenemos softwares em nossos PCs, eles ficarão armazenados na rede.


Ficou claro que o emprego do termo "Web 2.0" no país não corresponde à realidade devido à pequena penetração da banda larga por essas bandas. Nas bandas de lá, EUA, a broadband já chega a 75% dos internautas, ou 110 MM de usuários.

Agora, falar de "Web 3.0" é usar um termo "vendável" para uma nova onda de estudos que visam a "organizar" a rede.

Em tese, a "Web 3.0" seria "a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet."
Para se aprofundar no assunto, clique aqui.

É lamentável ver a utilização da web de maneira tão fútil. A massa de internautas brasileiros utiliza a web para entretenimento. Quando muito, informação mastigada em grandes portais. Sempre vemos pessoas falar: "vá ler um bom livro". Mas nunca ouvi alguém falar "visite um bom site", com o objetivo de construção de conhecimento.

Temos de nos educar primeiro, criar disciplina e encarar a web como fonte de informação confiável para a construção de conhecimento. Desse modo, utilizar a "arcáica" Web 1.0, para depois pensar em 2.0, 3.0, x.0....

domingo, 11 de fevereiro de 2007

Comprar, assistir e ficar informado. Agora, a partir do celular!

No final dessa semana, a inglesa Vodafone anunciou que fechou contrato com o You Tube para que seus clientes possam ver e enviar vídeos a partir do celular. Poucos dias antes, fechou contrato com o eBay. Atualmente, somente no Reino Unido já é possível acessar o eBay a partir do celular. A proposta da Vodafone é expandir o serviço por toda a Europa até o final desse ano.
Na mesma semana, a americana Internet Broadcasting, empresa desenvolvedora de websites e que também comercializa a publicidade nos mesmos, fechou acordo com a empresa provedora de conteúdo para dispositivos móveis, Crisp Wireless, para prover conteúdo e publicidade, como previsão do tempo, programação e resultados de campeonatos até as últimas notícias do American Idol para dispositivos móveis, como celulares e handhelds.
Com isso, o leque de PONTOS DE CONTATOS se abre ainda mais a agências e anunciantes. Agora, o segredo é trazer RESULTADOS EFETIVOS a partir das novas tecnologias. E antes de qualquer ação, tomar cuidado com as estatísticas: mais de 3/4 dos americanos tem repúdio só de pensar em públicidade em seus celulares.
Talvez a popularização do You Tube na "terceira tela" possa mudar a cultura acerca do celular e afins, alterando consumo e modo de encarar a publicidade móvel.


Sobre o tema:
http://adage.com/digital/article?article_id=114884

http://idgnow.uol.com.br/telecom/2007/02/09/idgnoticia.2007-02-09.7580488730/IDGNoticia_view